terça-feira, 13 de março de 2012

Cimento da Casa própria

Volta e meia recebo emails de alguns irmãos em Cristo me criticando pelo fato de eu denunciar as aberrações promovidas por alguns dos evangélicos. Segundo eles, eu deveria zelar pela unidade cristã, além obviamente de ser um canal de amor, misericórdia e perdão deixando com que o Senhor julgue os homens.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice. Acabo de ver no youtube um vídeo de um falso profeta chamado Rev. João Batista que "comercializa" o cimento da casa própria, o pó sagrado, o perfume da prosperidade e o martelão do poder.
Ora, pare e pense comigo: É justo ficar calado diante da propagação de tantas heresias? É correto por mordaça a boca enquanto estes profeteiros enganam o povo de Deus? Ora, como inúmeras vezes escrevi neste blog, não sei fazer o jogo do contente, nem tampouco consigo fechar os olhos as aberrações teológicas do neo-pentecostalismo. Em virtude disto acredito que mais do que nunca a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. Isto posto, afirmo que a apologética cristã é um ministério indispensável a saúde do Corpo de Cristo.

A palavra "apologética" vem do grego "apologia", e significa "uma defesa verbal". O termo é utilizado oito vezes no Novo Testamento: At 22:1; 25:16; 1 Co 9:3; 2 Co 7:11; Fl 1:7,17; 2 Tm 4:16; 1 Pd 3:15. A apologética é a parte da Teologia que se encarrega de apresentar uma defesa da Bíblia contra toda e qualquer contestação que possa surgir por parte de qualquer pessoa. Nessa defesa podem-se incluir as ciências como: Arqueologia, Paleontologia, Biologia, Filosofia, Matemática, Física, Química, etc.

Como bem disse Robson Tavares Fernandes a boa apologética é aquela que consegue englobar todas essas áreas de conhecimento de acordo com as necessidades, aplicando-as apropriadamente, com mansidão, temor e amor por aqueles que estão vivendo no engano.

Pois é cara pálida, dias dificeis os nossos! Por mais que alguns defendam o silêncio e a "polianização" da fé, não me é possível calar diante das distorções teologicas do catolicismo romano, do neo-pentecostalismo e outros tantos "ismos" mais.

Em virtude disto não exitarei em continuar defendendo a fé cristã apontando erros e dando nome aos bois.



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